Wednesday, February 21, 2007

Westminster Abbey e Natural History Museum

Esta manhã, o sol entrou pela janela do meu quarto a anunciar um bom dia para passear. Assim, a minha mãe decidiu que íamos fazer a volta de Westminster, que era para se andar mais na rua.

Depois de uma longa viagem no BUS 12, devido ao transito matinal, chegámos a Westminster. Já não era a primeira vez que eu ali estava, tirando as vezes que passei por lá de autocarro, mas como não tinha entrado em nenhum dos edifícios, voltei para tentar novamente.
No entanto, parece que não estou com sorte. O parlamento, ou seja o Big Ben, não dá para visitar às quartas, porque é o dia do primeiro ministro discursar, o que é proibido a assistência do publico.

Para não se repetir o azar, ao menos a WESTMINSTER ABBEY estava aberta. Esta é a abadia real, onde são feitas as coroações. Tem um interior magnifico, não desfazendo do exterior. Os tectos são fantásticos, e todos os cantos do monumento são extremamente trabalhado são pormenor, de tal modo que é impossível apreciar tudo.
Contem inúmeros túmulos de personagens importantes da história e da nobreza inglesa. Mas o que mais me interessou ao longo da visita foi a diversidade de brasões que se encontravam por todo o lado. É impressionante como ao longo de tantos séculos, a cultura inglesa continua a preservar os brasões das famílias. Alguns já contêm tantos símbolos diferentes que parecem ser feitos de pequenos mosaicos.

Dentro da Abbey

Depois desta visita, apercebemo-nos que afinal não havia muito que ver naquela zona, e decidimos dirigir-nos a South Kesington.
Neste local, as maiores atracções são o Natural History Museum, o Science Museum e o Victoria & Albert Museum. Como todos eles são enormes e leve metade de um dia para ver por completo, tivemos de optar por um. Acabámos por escolher o NATURAL HISTORY MUSEUM.

A caminho de South Kesington, almoçamos num pub inglês. Os pratos saíram baratos, mas o sabor não era lá muito bom. Como já devíamos prever, a comida inglesa é bastante condimentada, com sabores muito fortes e pouco agradáveis, a meu ver. O pub, era igual a todos os outros, parece que vão todos ao mesmo decorador.

O Museu é, mais uma vez, gratuito, o que mostra uma boa politica de que a cultura deve ser para todos.
O edifício do museu é enorme, e maravilhoso. É um edifício antigo, que foi construído com o propósito de ser um museu. O Hall de entrada faz lembrar um palácio árabe mas construído com o típico tijolo inglês.
Este museu está dividido em duas partes, o lado animal e o lado da terra. O lado animal é verdadeiramente fantástico. Podemos observar uma grande variedade de espécies animais, desde os mais conhecidos aos desaparecidos, como os dinossauros, passando por espécies bizarras de peixes das profundezas.
Na zona do animal racional, mais conhecido por ser humano, podemos encontrar não só a evolução do corpo mas também o seu funcionamento, como a percepção e a reacção.
Durante a visita podemos ver alguns vídeos, robots e jogos ou experiencias que ajudam compreender e conhecer.

O lado do museu que aborda o tema terra, é muito mais aborrecido. Não tem tanto para interagir e é mais baseado em mensagens contra a poluição, desgraças naturais e pouco mais.
Esta parte acabámos por ver mais a correr, não só por não ter piada, mas também porque o museu estava quase a fechar. Pois é, infelizmente em Inglaterra tudo fecha por volta das 6 p.m. Parece que a esta hora acaba o dia.

A entrada do museu