O Muz ia adoptar um cão de 9 anos. Encontrou na internet um anuncio de alguém que queria dar o cão. Parece que é um musico que começou a ter mais trabalho e tem filhos pequenos, então não consegue conciliar tudo e dar atenção ao cão, por isso resolveu dá-lo a alguém para não ter que o levar para o canil. Então fomos ao parque onde o Muz se ia encontrar com o senhor para trazer o cão.
Enquanto esperávamos andamos a trás dos esquilos que andavam aos pulinhos pelo parque. Foi muito giro, SÃO TÃO FOFINHOS!!

Era fim da tarde e eu o Marco e a Andreia fomos ao FUNKY MUNKY. Um pub ao pé de casa. É um sitio com um ambiente porreiro, com muito pessoal do género artístico. Pelo que o Muz disse costuma estar lá um cão com rastas, mas eu ainda não o vi.
Fomos para casa ver o novo cão do Muz, mas quando chegámos ele estava com um ar tão assustado que metia pena. Não conhecia ninguém, nem a casa, devia estar a sentir-se abandonado. Ficámos com medo que a transição fosse muito complicada, pois ele já é adulto, é mais difícil. Esteve sempre muito quietinho, com o rabo entre as pernas, a olhar para tudo. COITADINHO.
Bem, acabámos por ir jantar ao Nando’s onde dividimos um frango pelos três. De seguida fomos ter com o Nek para sair, mas como já era perto da meia noite o Marco acabou por se ir embora logo. Não queria deixar a “namorada” sozinha. Ele mal conhece a rapariga. Sim, porque ele veio numa aventura. Tinha conhecido a rapariga em Portugal à um mês, enquanto ela passava ferias. Andaram uma semana e despediram-se, algo que já estavam à espera. De repente o Marco lembrou-se e decidiu vir ter com ela a Londres para poderem estar juntos mais uns dias. Ele disse que a curtia bué, mas já sabe que não dá para durar devido à distancia. PANCAS.
Assim fomos nós as duas sair com o ppl. Estivemos num bar português MUITO BOM, repito, MUITO BOM, onde podemos ouvir as nossas musicas preferidas do Quim Barreiros. Desfrutámos também de alguma musica brasileira, cu duro e quizomba.
Depois deste bar fomos convidados para ir a um BURACO, com promessas de que se podia por a tocar o que quiséssemos. Aquilo não passava de um café à portuguesa, em Stockwell, com uma sala, do tamanho do meu quarto, nos fundos do estabelecimento. O pessoal começou logo a mandar bocas, a dizer que nunca mais iam ser enganados assim e tal.
Mas apesar disso passamos a noite a conversar com toda a gente e foi uma noite diferente, para variar.
Saí-mos de lá não era tarde, eram por volta das 4 da manhã, no entanto quando chegámos a casa ficámos à conversa e quando demos por nós era manhã. Achámos então que era melhor dormir.
O cão, neste momento já estava muito mais animado. Pulava todo contente de um lado para o outro. Parece que acabou por se habituar rápido à mudança. Provavelmente não tinha muita atenção em casa e agora com tanta atenção sente-se bem.