Mais uma vez era dia de tutoria, mas hoje fui sozinha. Foi impossível tirar a Andreia da cama, mas eu não quis deixar de ir.
Hoje as tutorias foram diferentes. O David juntou o grupo numa mesa e pediu para todos falarem sobre as suas ideias para que os outros pudessem partilhar opiniões.
Foi neste momento que eu tive a maior desilusão. Estávamos a uma semana da entrega e ainda ninguém tinha trabalho feito, eu fui a única pessoa que apresentou algo. Eu já ia meio do trabalho enquanto muitas das pessoas ainda nem sabiam ao certo o que iam fazer. Tinham ideias vagas, ou apenas o conceito. Ou seja, constatei que a maioria (notando que nem todos) conseguia retirar um conceito do briefing, fazer uma interpretação conceptual, mas depois não sabiam o que fazer com isso. Não conseguiam transformar o conceito em algo físico.
Assim, muitas das ideias fora desenvolvidas ou mesmo transformadas nesta aula. Mas também notei que muitas das ideias vêm completamente do David, por exemplo: um rapaz, o Sophus, disse que tinha interpretado o texto do briefing como sendo algo sobre a rotina. Então tinha pensado fotografar objectos da rotina diária, mas também queria fazer um livro Dot To Dot (quando se tem pontos com números e tens que ligar os pontos para no final revelar um desenho). Esta ideia não sei de onde veio, não tinha nada a ver, e o fotografar objectos não me parece muito criativo. Ou seja, ele ainda n sabia nada. No entanto, de seguida, o David começou todo entusiasmado a explodir de ideias. Disse que gostou da ideia do livro, mas a fazer o filme que seria um livro para adultos com imagens pornografias... FILMES. Mas acabou por finalizar com uma ideia muito fixe. O livro ter em cada pagina uma pergunta aborrecida, de quem não tem mais nada para fazer, tipo quantos feijões há numa lata. E o desenho do Dot To Dot seria um feijão. Ou seja, o livro aborrecido para fazer durante a rotina diária. É uma ideia fixe, mas foi o David que a teve.
Conclusão, ele puxa pela criatividade e conceito mas acaba por ser mais o entusiasmo dele a desenvolver as ideias do que os alunos. Isto por um lado acaba por abrir os horizontes das ideias mas não sei até que ponto é que eles sozinhos conseguiriam chegar lá.
Este foi também o primeiro dia que consegui entrar no msn, através do e-buddy. É um bocado atrofiante mas fez-me sentir melhor. Sinto muito a falta de poder falar com os meus amigos, saber o que se está a passar e saber que eles ainda se lembram de mim.
Consegui falar com o Oliver, a Joana, o Pedro e o melhor foi ter encontrado o meu grande amigo Marco porque ele estava a passar uns dias em Londres, o que é muito fixe.
Thursday, January 25, 2007
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