Como não havia nenhum autocarro a partir de Camberwell Green para o nosso destino, tivemos de ir até Elephant & Castle (onde realmente tem um elefante e um castelo para quem souber encontrar). Era perto da hora de almoço quando apanhámos o Bus 453 para Baker st.
Atravessámos a cidade quase até ao extremo norte, e saímos assim que avistámos o que procurávamos. Mas antes de tudo, estava a morrer de fome.
Apesar de ser uma zona turística, acabamos por encontrar as mesmas coisas do costume: Mc’Donalds, Nando’s, Subway, KFC, etc. Felizmente, vimos um restaurante italiano que nos chamou a atenção.
Este era um restaurante com um aspecto bastante requintado, o que é normal em restaurantes italianos. Como designer gráfica, a primeira coisa que reparei foi nos menus. Atraíram-me pelas ilustrações muito fixes que tinham nas capas, feitas por uma ilustradora italiana.
Á refeição deliciámo-nos com duas pizzas que eu e o Pedro partilhámos. Era uma Margarita e uma quatro queijos, no entanto pareciam a mesma, era realmente difícil distingui-las.
De barriga cheia fomos à procura do SHERLOCK HOLMES MUSEUM. Nada fantástico mas pareceu-nos curioso.
A expectativa não era muita, mas conseguiu desiludir-nos de qualquer forma. Talvez para quem seja fã das histórias e conheça bem a personagem seja mais emocionante, mas para quem não tem essa perspectiva não tem o mesmo impacto.
O museu não passava de uma casa decorada com objectos antigos que pertencem às histórias do personagem. Esta é supostamente a casa do Sherlock Holmes.
Contudo aproveitei para fotografar alguns padrões de alcatifas, papeis de parede, cortinados, entre outros. Nunca se sabe quando pode dar jeito, mas acima de tudo eu adoro padrões.
De seguida fomos ao MADAME TUSSAUD, o famoso museu de cera de Londres. Mal chegámos tivemos logo o nosso primeiro espanto, e foi com o preço dos bilhetes, 25 libras.
Mas valeu a pena. Foi muito divertido ver tantas personalidades famosas, mas melhor ainda foi rir à custa das atitudes das pessoas com os bonecos. Podemos ver raparigas que constantemente tiravam fotos a beijar o Tom Cruise e homens que apalpavam o rabo da Jennifer Lopes em frente à própria família. Eu tive, ainda, o prazer de tirar uma foto com o Jack Sparow.
Alguns dos bonecos estão bastante reais, parecem pessoas que estão à espera do momento certa para nos pregar um susto, outras estão muito más e nem parecem a pessoa em questão.

Para alem deste tipo de atração, o museu continha também uma espécie de passagem do terror, com actores irritantes. Um deles quase que me batia.
Mais à frente demos uma voltinha numa diversão em que nos sentámos em pequenos táxis, e demos um passeio pela história de Londres. No final assistimos a um vídeo de 360º, onde extraterrestres engraçados aprendiam um pouco sobre as celebridades do planeta terra.
Foi uma experiencia muito divertida, rimos muito e passámos uma tarde bastante agradável.
Já era de noite quando voltámos à rua e estávamos todos muito cansados. Apanhámos o BUS de volta para casa, mas pouco depois mudámos de ideias. Era dia dos namorados e o Pedro queria levar-me a jantar fora. Decidimos, então, sair em Oxford Circus para passar o tempo até à hora de comer.
Enquanto isso, visitámos a loja Apple, onde ficámos espantados. É uma loja de dois andares, onde as pessoas podem utilizar computadores, ipods e todo o tipo de produtos, nem que seja só para ir à net ou ouvir uma musica. Tem, também muitos géneros de assistência técnica e informativa, assim como palestras sobre o software dos macs.
Quando se aproximou a hora de jantar, dirigimo-nos para CAMDEN TOWN, onde procurávamos um restaurante aconselhado no meu livro sobre Londres. Este restaurante, o MANGO ROOM, é de comida caribenha e usufrui de um ambiente exótico e requintado com musica Jazz jamaicano com mistura de ska.
Não sei se era por ser dia dos namorados, mas o local estava lotado. Esperámos algum tempo e conseguimos uma mesa ao fim de uma hora.
Para esta noite existia um menu especial que custava entre 24 e 28 libras por pessoa. Contudo a comida era fenomenal, assim como os sumos naturais. Comemos um prato de peixe grelhado com molho de manga e qualquer coisa estranha que parecia batata, e um prato de algo ainda mais estranho que supomos envolver batata doce e manteiga de algum fruto seco, acompanhado por arroz com legumes e caju. À sobremesa pedimos um cheesecake de maracujá e um creme brulle de manga e banana.
Foi deste modo que passámos um jantar muito agradável, a três.