Sunday, April 08, 2007

PRONTO, ACABOU A AVENTURA!!

Acordar não foi de todo uma tarefa difícil, ainda o despertador não tinha tocado, já eu estava de pé. Entre vestir e fechar as malas, às 10:30 a.m. estávamos à porta de casa. Passámos pelo restaurante italiano do outro lado da rua, onde tínhamos ido comer todos os dias das ultimas 3 semanas, para nos despedir-mos dos empregados que já tanto nos adoravam.
Rapidamente apanhamos o autocarro para Victoria, enquanto carregávamos as nossas malas que incrivelmente aumentaram de peso relativamente ao dia em que chegámos.

Á espera do autocarro

A viagem foi feita de pé a tentar não deixar as malas cair com o balanço do Bus, e a impedir que as pessoas passassem. lol. Com tudo isto a viagem pareceu mais longa que o costume, mas tínhamos um motivo muito forte para continuar-mos contentes.

Já em Victoria Station só tínhamos de esperar. A Andreia foi fazer umas compras de ultima hora (muitos kg de Toffee), enquanto eu fique à espera com as malas. Estava um frio de rachar, a temperatura tinha descido drasticamente de ontem para hoje. Acho que foi o dia em que senti mais frio, mas não era mau, porque assim trazia mais roupa comigo e menos dentro da mala.

Era meio dia quando resolvemos almoçar. Como era o melhor que havia por ali fui ao buffet de pizzas do costume.
Assim que terminámos, fomos esperar pela camioneta que nos ia levar para o aeroporto. Os bilhetes já estavam comprados à mais de um mês, para as 13:45 mas acabámos por apanhar outro mais cedo, ao que parece a hora do bilhete não é muito importante.

Não sei porque, o homem do autocarro não me queria deixar entrar com a mala de mão, que é onde tenho o portátil. Mas depois de lhe pedir por favor e explicar que quando vim do aeroporto nesta mesma camioneta, tinha trazido a mala comigo, ele lá me deixou passar.

A viagem passou-se bem. Vimos a paisagem, tiramos umas ultimas fotos, e filmámos o caminho. E ao que parece, a Andreia viu uma poça de sangue gigante de alguém que tinha acabado de ser atropelado por um camião. Ainda bem que não olhei.

Chegámos ao aeroporto ainda bastante cedo. Eram 3 horas e o nosso check in só abria às 4:30. Para não ficarmos no fim da fila, resolvemos ir à procura do balcão onde iria abrir o nosso voo. Depois de algumas perguntas, lá nos indicaram o sitio. E o mais fixe é que eramus as primeiras da fila.
Estávamos com medo que as malas ultrapassassem os 15 kg limite, então tentámos pesar enquanto o balcão não abria. E qual foi o espanto, quando vimos que ambas as malas pesavam quase 20 kg cada. E a minha mala de mão pesava 15 kg, quando o máximo era 10. ESTAVAMOS TRAMADAS!!

Sem muito mais para fazer, ficámos à espera que o check in abri-se, afinal éramos as primeiras, logo ia ser rápido e podíamos logo resolver o assunto.

Á espera no check in

Mas afinal, não foi bem assim. Na hora de abrir, apareceu uma senhora a dizer que tinha havido alterações e o balcão do nosso voo ia ser outro. Quando lá chegámos, já estava uma fila enorme. E o mais estúpido é que tínhamos mesmo de ir ao check in antes de poder pagar a multa do excesso de peso.

Quando chegou a nossa vez, ficámos espantadas, pois parece que o limite agora era 20kg e as nossas malas passaram por pouco. Parece que estava a correr bem, mas ainda era cedo demais para dizer isso.

O problema agora é que não nos deixavam passar com mais de uma mala por pessoa. Nem mesmo que uma fosse a mala pessoal de senhora.
Estes inglese e as paranóias deles. Quando viemos para Londres, podemos trazer 2 malas e agora que vamos sair não podemos. QUAL É A LÓGICA???!! Não é suposto protegerem mais o próprio pais e depois os outros?? O que lhes interessa alguém que vai sair, quando quem entra pode trazer o que quiser???

O pior é que não conseguimos escolher entre as duas. Uma tem tudo o que precisamos de ter connosco, como os documentos e assim. A outra tem os portáteis e outros aparelhos.
Depois de muito pensar, em pouco tempo, resolvemos juntar os dois portáteis na mochila da Andreia e por tudo o resto na minha mala de mão. Assim podíamos despachar uma mala.

Então, lá fomos nós de volta para a fila do check in. Quando finalmente chegámos lá, a rapariga disse que ainda tínhamos de ir pagar para despachar mais uma mala. Mas o mais estúpido é que de qualquer maneira, não poderíamos ter ido antes, porque ela têm que nos passar um papel para poder-mos ir lá.
Então fui para mais uma fila, onde pude pagar 10 libras pela mala. Depois voltei, mais uma vez, para a fila do check in, onde finalmente despachei a mala.

Agora tínhamos diminuído a conta para 3 malas. O que ainda não era suficiente. Mas esta era fácil de resolver. Agarrámos nas nossas duas malas pessoais e juntámo-las dentro de um saco de plástico, que ia quase a rebentar com o peso. A verdade é que isto chega, porque já conta como uma só mala. QUÃO ESTUPIDO PODE SER ISTO??
Separadas não podem ir mas se forem dentro de um saco já serve. BAHH!!

Com tudo isto, já estava morta de dores nas costas e nos braços de tanto carregar malas de um lado para o outro. O pior é que já eram 6 horas, a hora do embarque. Lá passámos pelos seguranças, e felizmente eu não apitei, se não é que nunca mais apanhávamos o avião.
Com muita pressa, percorremos os longos corredores até ao gate 50, onde estava o nosso voo.

Chegámos finalmente ao avião, mas agora faltavam duas horas de voo pela frente. Até não foi muito mau, passámos o tempo todo a comer e a gastar as ultimas libras. O pior foi mesmo o frio que estava lá dentro por causa do ar condicionado.

PRONTO, ACABOU A AVENTURA!! “E que aventura”, respondeu-me a Andreia. lol.

Muito cansadas mas finalmente no avião



Chegámos ao aeroporto e estavam os pais da Andreia e os nosso namorados à espera. Dividimo-nos...
...e que estranho que isto parece. Tanto tempo juntas e de repente, bastou um segundo para deixarmos de nos ver.

Fui jantar com o Pedro a um restaurante muito giro, e caro, que o ele tinha reservado. A comida era boa, o espaço era lindo, mas não consegui tirar grande proveito disso, pois estava tão cansada que mal aguentava acordada.

E finalmente....A MINHA CAMA!

Saturday, March 17, 2007

CAMDEN TOWN

Como, também, ainda não tinha visto CAMDEN TOWN por inteiro, e como é o sitio mais magnifico para se ir às compras, tiramos o Sábado para isso. Camden é realmente um mundo. Encontras de tudo, principalmente roupa alternativa para vários estilos. Vê-se desde peças únicas a roupa em segunda mão. E as pessoas, também encontras de tudo, desde o simples turista ao punk mais marado que possas imaginar. Podes até mesmo encontrar alguém com uma placa a dizer “JESUS IS ALIVE”. É realmente um sitio muito louco.
A verdade é que uma pessoa perde-se em Camden, há tanto para ver e tanto por onde ir. Quanto mais andas, mais encontras, parece que nunca acaba. E a quantidade de gente que anda de um lado para o outro, e as diferentes culturas, é FANTÁSTICO.





Friday, March 16, 2007

Primeiro dia de férias

Finalmente acabámos todos os projectos de Camberwell. Eles por aqui entraram de ferias e nós ainda temos 3 semanas até ao dia de voltar para casa. Como o mais provável é passar as próximas semanas em casa a fazer, agora, os trabalhos de Portugal, resolvemos começar já a despedida.

Hoje fomos dar a volta às lojas, começámos em OXFORD ST e fomos acabar em TRAFALGAR SQ. Fizemos algumas compras pequenas, a tentar não gastar muito dinheiro porque já não sobra assim tanto. Mas finalmente consegui ver Trafalgar Sq de verdade.

A praça é bastante ao estilo citadino. Chão cimentado, fontes, estatuas e uma grande escadaria que dá para o NATIONAL GALLERY.

Regent St

National Gallery em Trafalgar Sq

Á noite fomos finalmente ao bar que eu tanto ansiava por ir, o The Crypt. Este é um bar de jazz que se situa numa igreja. È VERDADE, UMA IGREJA. Parece que por cá é normal existirem bares e festas em igrejas, chegam mesmo a fazer festas de transe e fetiches nas igrejas. É muito fora mesmo.


Jazz Live (Nek, Katia e Andreia)

O interior

Thursday, March 15, 2007

FEELINGS IN MOTION

Eram 09:15 a.m. quando o David me ligou a perguntar se o seminário podia começar só às 10:30 a.m. Eu respondi-lhe, ainda com uma voz bastante ensonada de quem acabou de acordar, “Yes, no problem”. Mesmo que não fosse preciso, só a essa hora é que chegámos lá. Hoje era o meu dia de conduzir o seminário. Preparei uma apresentação intitulada “FEELINGS IN MOTION”.

Como eu já tinha explicado anteriormente, o tema consiste em abordar os sentimentos e histórias que se cruzam num aeroporto. As pessoas que partem, as que chegam, os momentos de felicidade e de tristeza.
Antes de tudo disse “Hi everyone”, para ter por onde começar. Comecei, então, por explicar o tema, claro. E apresentei o inicio de um filme, chamado Love actually, que mostra imagens passadas na zona das chegadas, no aeroporto de Heathrow. Fala sobre o amor existente naquele espaço.
Para completar, eu própria tinha ido ao mesmo aeroporto fazer as minhas filmagens. Mostrei, então, uma passagem de um momento triste. Uma rapariga a chorar, enquanto se despedia do namorado. Assim, puderam ver os dois lados dos sentimentos que existem num aeroporto.
Para apelar aos pensamentos e sentimentos de quem ali estava, eu distribui, uns cartões que eu fiz, com fotos tiradas no aeroporto. E pedi que os preenchessem com aquilo que eles pensavam ver ali. Que história viam, que sentimentos, o que se passa naquela imagem.
Todos tiveram imagens diferentes, que no final leram alto e passaram o cartão, para podermos, assim partilhar as diferentes historias. Foi muito divertido. E todos foram bastante observadores. Rimo-nos com algumas das observações e partilhamos mais algumas nos cartões dos outros.
No final, eu contei algumas das verdadeiras histórias, pois achei curioso o quão diferente a observação pode ser da realidade. Eu como estive lá, sabia de alguns acontecimento que passavam despercebidos na imagem. O mais curioso é uma foto que aparentemente mostra um casal, que todos pensam estarem juntos. talvez estejam a partir para ferias, e que devem ser casados.

O aparentemente casal

Mas a verdade é que ele não se conhecem. Ela é do Egipto e ele da Índia. Estão neste momento a conhecer-se pela primeira vez, porque o rapaz está a meter conversa com ela, que responde muito simpaticamente.
É tão giro ver como as pessoas observam as coisas.

Bem, depois disto, mostrei a minha entrevista ao segurança do aeroporto, em que ele conta uma história, THE MOST FUNNY STORY HE EVER SEEN, mas que acaba por ser uma história aborrecida, sem muita piada. O que tem imensa piada. Assim, acabei por pedir a eles que contassem histórias por que passaram ou que viram num aeroporto. E foi a conversar sobre o assunto que acabou o seminário.
Acho que foi bastante completo, até porque durou até ao meio dia e meio. Consegui manter uma interactividade com todos, o que não o torna aborrecido, e o David gostou.

Parece que correu bem.

O meu seminario

Esta tarde tivemos a nossa ultima tutoria. Correu bastante bem. O David disse que gostou muito de nos ter cá e que foi também uma boa experiencia para ele, e com certeza para os alunos que conviveram connosco. Pensa que o nosso nível de segurança e profissionalismo com a realização dos projectos demonstram que estamos num bom caminho. Gostou dos nossos trabalhos e da maneira como os desenvolvemos. E apreciou bastante o facto de falara-mos e trocar-mos ideias sobre os projectos com ele, deixando-o acompanhar a evolução do processo.

Uma coisa que foi bastante transparente nesta tutoria foi o quão encorajador é o David. Ele foca-se mais nos pontos positivos do que nos negativos. O que torna os alunos mais confiantes e entusiasmados com os trabalhos e com o design.
É muito bom ter alguém que nos dê apoio e que não nos deixe desiludidos com nós próprios. Quando nos dão força, ganhamos mais vontade de fazer melhor e tiramos muito mais proveito disso.

Esta foi também a nossa despedida. É o ultimo dia de aulas, eles entram em férias e quando voltarem já cá não estamos. Despedimo-nos de quem podemos e convidámos todos a irem visitar Portugal.

O DAVID PROMETEU QUE VAI VER A NOSSA EXPOSIÇÃO DE FINALISTAS E QUE ESTÁ DISPOSTO A FAZER UMA TROCA DE ALUNOS COM A ESEIG NO PROXIMO ANO.

Wednesday, March 14, 2007

Grande e barato

A proposta para o dia de hoje foi trazer uma impressão a preto e branco, do maior tamanho possível e o mais barata possível, sem importar a qualidade. Isto tem como intenção partilhar informação sobre locais de impressão e preços.
Não apareceu muita gente, e poucos conseguiram impressões realmente grandes. Um rapaz, que já é conhecido por fugir à forma normal de fazer as coisas para responder ao pedido, imprimiu várias folhas A4 e colou-as lado a lado, fazendo uma impressão muito grande. ESPERTO!



Monday, March 12, 2007

O azar chega a todos

Parece que afinal não vou ter vídeo para a minha apresentação. Hoje consegui entrar num pc da escola, mas afinal nem assim. O computador não consegue ler o DVD porque parece que ele é feito num código especial. Só instalando o programa que vem com a câmara é que dá para ler, mas infelizmente não posso instalar nada nos computadores da escola. Fico triste, mas não posso fazer mais nada.

Nos últimos dias o azar não tem sido só para mim. Este fim de semana assaltaram o flat do vizinho de baixo.
A porta do prédio já não fechava muito bem. Porque um destes dias, o Muz esqueceu-se das chaves em casa e resolveu arrombar a porta para entrar. E desde ai que a porta deixou de fechar como deve ser. Parece que alguém se apercebeu disso e teve a brilhante ideia de assaltar o prédio. Pelo que percebi da história, alguém entrou e assaltou o flat A, mas não percebi bem porquê, o gajo voltou mais tarde mas deste vez encontrou a porta trancada. Porque nós agora fechamos na segunda tranca. E como já n abria a porta tão facilmente, partiu o vidro.

Bem, o que vale é que temos um cão em casa para nos proteger. hehe

O vidro partido

O papel que está a tapar o buraco e o aviso para trancar a porta

Friday, March 09, 2007

Afinal para que serve o One-day project?

Hoje começa mais um One-day Project. Fui até lá de manhã para receber o brief. No entanto, não percebi nada daquilo. O objectivo era publicar o que tínhamos conseguido ao abordar a pessoa escolhida, mas não tinha de ser escrito. Chegou mesmo a falar que podia ser uma performance. Não consegui perceber ao certo o que ele queria, mas uma coisa era certa, aquilo de design não tinha nada.

A verdade é que acabei por ir para casa, sentei-me a trabalhar e acabei por não fazer este One-day Project. Bem, de qualquer forma temos ainda muito que fazer para entregar os trabalhos na próxima terça, e não temos tempo para fazer isto. Até porque nem nos vai servir como projecto para ser avaliado em Portugal. Sim, porque isto nem qualidade tem, são coisas feitas à pressão, o que pode ser bom para puxar pela criatividade do momento (claro que era melhor com um brief mais interessante para nós, estudantes de design), mas não nos serve de projecto a serio. Não dá para a exposição, nem para ser avaliado como um trabalho, porque em Portugal a escola é mais exigente. Isto acaba mais por ser uma brincadeira sem nenhuma finalização útil.

Bem, os próximos dias vão com certeza ser passados em casa a trabalhar. O personal e o live Project têm de ser entregues até terça, e até quinta tenho de ter tudo feito para a minha apresentação. Espero conseguir. A sorte não tem estado a meu favor.
As fotos que tirei no aeroporto estão todas cheias de grão, porque como andei a tirar às escondidas, tive de tirar sempre de longe a usar o zoom, mas usava sempre flash porque se não ficava desfocado, visto que não posso pedir às pessoas para pararem quietas. E como tinha de ser rápido, nunca tinha tempo para arranjar as definições.
Para cumulo, não consigo descarregar o vídeo para o computador, porque pelos visto aquele DVD não lê em mac só em pc. Quando fui à escola tentar usar um pc, não consegui, porque é preciso password e eu não tenho nenhuma. Ainda pedi ajuda à menina da biblioteca mas a pass que ela tinha não estava a funcionar. QUE AZAR!! Espero que segunda tenha mais sorte.